Para ela não tem tempo ruim. Ela vai lá e faz. Pode até ser arriscado para alguns, às vezes, mas ela nunca temeu por isso. Mariana é uma jovem estudante de publicidade que mora em Fortaleza, mas tem o grande sonho de expandir seus horizontes. Sempre demonstrou ser muito segura do que queria e onde queria chegar. Engana-se quem acredita que sua pouca idade revela certa inexperiência. Seu olhar criativo é plural, sensível e determinado.
Sempre com uma carta na manga, ela nos mostra uma nova perspectiva de encarar as coisas, revelando sempre uma nova faceta. Encontrou na música o seu hobby favorito. Mariana possui uma ousadia para encarar seus desafios com a poesia da música e a atitude de uma verdadeira criativa que expressa sua personalidade em cada trabalho.
Conheça mais sobre o trabalho da Mariana aqui.
Música é você quem faz.
Mariana Marques
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Quem são seus artistas favoritos (música, literatura, arte, etc)?
Gosto muito da Courtney Barnett, uma compositora australiana. As letras dela são extremamente envolventes e não têm grande preocupação com estética ou métricas. Apesar de ter crescido de uma forma absurda nos últimos anos, ela continua defendendo o mercado independente e tem o seu próprio selo de gravação.
Já na arte, tenho como inspiração o Van Gogh e também gosto muito das obras do Andy Warhol. Acho interessante a forma como ele critica, de modo irônico, o materialismo e o consumismo.
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Com qual figura histórica você mais se identifica?
Amelia Earhart. Ela foi uma defensora dos direitos das mulheres e pioneira na aviação, além de possuir um estilo nada normal para a época (tinha cabelos curtos e usava calças, quando isso não era visto com bons olhos pela sociedade).
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Quem é a mulher que você mais admira?
A Malala Yousafzai, uma ativista paquistanesa e a mais jovem ganhadora do Nobel da Paz.
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Qual é a grande paixão da sua vida?
Uma de minhas paixões é a música. Acho sensacional como uma expressão artística consegue conectar as pessoas de uma forma tão íntima.
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Qual a sua ocupação atualmente?
Sou estudante de graduação em Publicidade e Propaganda na UFC, mas já tive experiências como Diretora de Arte e Assistente de Marketing. Atualmente trabalho apenas como freelancer.
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Você sempre teve interesse pela área criativa?
Passei a me interessar por criação publicitária logo no primeiro semestre do curso de Publicidade e Propaganda, mas antes disso já tinha tido contato com alguns programas de edição. Estudar sobre o assunto só fez crescer o meu interesse.
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Você acha que o seu trabalho traz alguma contribuição no sentido de representatividade/empoderamento feminino?
Estar presente, ocupando o seu espaço, em um ambiente majoritariamente masculino por tradição, já é um ato político em si. Participar da construção do Projeto Criativas só me fez perceber como ainda precisamos avançar nesse sentido.
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Você nota que existe, ou já existiu, alguma diferença no tratamento do seu trabalho pelo fato de você ser mulher?
Já, mas isso nem sempre é tão explícito. Geralmente acontece por meio de uma fala interrompida, uma ideia ignorada (ou apropriada por outros), etc.
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Você teria alguma indicação de outra pessoa que discute o tema do empoderamento feminino na publicidade?
Antes de começar a trabalhar com o Criativas, conhecia apenas o Think Olga, mas ele não é tão focado na área publicitária. Depois de pesquisar sobre o assunto, achamos inúmeros projetos que trabalham com design, moda, publicidade, etc. São eles: 65/10, Jogo de Damas, Ladies Wine & Design, Naked Lady, etc.
Apesar de não ter muita relação com a publicidade, acompanho também a fanpage do Girls Rock Camp Brasil, um projeto que visa alcançar o empoderamento feminino por meio da educação musical, criatividade, pensamento crítico e colaboração.
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Qual a sua citação favorita?
"Nem todo mundo é um artista, mas todos são críticos.” (Marcel Duchamp).